The Midnight Flower

Por Laila Flower

Olá amigos que acompanham o blog...
bem, sei que meus pedidos de desculpas aqui sempre são os mais frequentes, mais do que os posts...não vou dessa vez prometer nada, mas vou dizer que se minha vontade fosse o único fator que conta, eu teria mais atualizações aqui do que o G1 tem no seu portal. Enfim...

O que eu gostaria d eabordar aqui hoje é um assunto bem simples mas que talvez seja dificil de acompanhar...

Bem, nós sabemos do mundo à nossa volta por aquilo que vemos, tocamos, sentimos. De certa forma, toda a concepção de mundo que temos exterior a nós é uma mensagem dos nossos sentidos para o nosso cérebro. É isso que temos, nos acostumamos com essa idéia de que o que "Existe", o que é "Verdadeiro" pode ser encontrado e encarado através dos nossos sentidos, principalmente a visão.

A visão é o sentidos que mais valorizamos. Evidência disso está na nossa natural reação de querer auxiliar um cego. Até mesmo Jesus sentiu compaixão de cegos e devolveu a visão a muitos. O cego de nacença foi o pivô de uma demosntração do poder de Deus, mas devemos lembrar que tudo iniciou quando Jesus e os discípulos olharam para ele....sim, Jesus e os discípulos fizeram uso da VISÃO para VER o homem que não ENCHERGAVA.


Contudo, visão é um sentido falho quando estamos diante de um riquíssimo mundo espiritual.E falo em visão em vários sentidos. Jesus em Mateus 23 chama os fariseus e os escribas de cegos por causa da doutrina falha que entregavam ao povo - onde estaria a cegueira? Certamente a cegueira estava onde se podia ver tudo: diversos rituais, costumes, tradições....contudo, não podia ver simplesmente a Deus. Onde todas essa religião e religiosidade tampava os olhos para enchergar aquilo que realmente importava.

Em 2 Reis podemos encontrar dois tipos de cegueira. Os versículos 17 e 18 do capítulo 6 mostram cegos de diferentes formas. Em primeiro lugar, a cegueira do servo de Eliseu que olhou para o exército do rei da Síria e apovorou-se. Eliseu, via, contudo, que um exército muito mais numeroso estava lá para protegê-los e orou para que Deus também abrisse a visão do rapaz - a visão física, o sentido da visão, os olhos do rapaz...todos estavam funcionando perfeitamente, mas ele não conseguia ver o espiritual que lhe foi aberto após a oração do profeta. Este é um tipo de cegueira. Após o jovem enchergar o exército que estava ali para protegê-los, Eliseu orou para que os soldados do rei da Síria ficassem cegos, e cegos os levou até Samaria, diante do rei de Israel. Esta era uma cegueira física, mas feita por Deus.

O apóstolo Paulo, quando ainda se chamava Saulo, foi cegado pelo próprio Jesus no caminho até Damasco, onde pretendia prender muitos cristãos (Atos 9). Deus utilizou esta cegueira para abrir os olhos espirituais de Saulo, que tranformado passou a chamar-se Paulo. Um dos maiores ícones missionários (para não dizer "o maior"), a pessoa que Deus chamou para a evangelização dos não-judeus....começou com uma cegueira.

Ambas cegueiras são presentes no mundo hoje. Há muitos que com a visão perfeita não conseguem enchergar a coisa espiritual mais simples: a existência de Deus. Muitos também precisam de algo físico para que Deus abra os seus olhos, outros tantos experimentam uma cegueira física, mas não deixa a espiritual habitar em si.

Confiamos na nossa visão, naquilo que enchergamos e apostamos todas as nossas fichas de que o que vemos é real. Mas eu quero desafiá-los a enchergarem muito além daquilo tudo que você vê. Como diz aquela música da banda Oficina G3 que sempre me tocou: "Além do que os meus olhos hoje podem ver". Não seja enganado pelos seus sentidos e tenha aberto também os seus olhos espirituais para que, como o servo do profeta Eliseu, você possa ver aquilo que normalmente não pode ver, onde Deus está, onde Ele age.

Lembre-se de que sem Deus você é cego:
"Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;" Apocalipse 3:17

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