The Midnight Flower

Por Laila Flower


Eu vou estar lá cobrindo esta evento para o dotgospel.com!

Após o evento, vcs terão disponível a minha primeira resenha sobre shows no site dotgospel.com e também aqui.

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A história das mulheres é marcada por certa dicotomia. E eu quero distância dela.


A figura da mulher nos primórdios do século era marcada pelo clássico da "dona de casa". Já nos anos 50 esta figura se tornou o símbolo de mãe e mulher ideal, que cuida da casa, dos filhos e do marido. Uma dica de filme que evidencia isto é "O Sorriso da Monalisa", muito bom e que eu recomendo, apesar de ser meio "água com açúcar".

Mas a tal "liberação feminina" ocorrida no fim dos anos 60 e ao longo dos anos 70, ao contrário dos seus objetivos, não aliviou a carga da mulher, mas a aumentou ainda mais. Aquele conceito antigo de mulher somou-se ao novo conceito, gerando um "dever" de cuidar da casa, do marido, dos filhos, do emprego, da carreira, da imagem social. Não me admira que muitas mulheres abdicaram de ter uma família!

Esta nova imagem de mulher fez-se presente na geração da minha mãe, fazendo muitas mulheres criarem esta personagem de "supermulher" nas suas próprias vidas. Minha mãe tem o conceito de que o ideal é cuidar impecavelmente da casa, educar os filhos com algum rigor, mimar o marido. No final das contas, como era de se esperar, tenta me moldar da mesma forma.

Mas eu me nego a ser "supermulher"!!! Quero romper esta caracterização absurda! Não quero este FARDO para mim. Me nego a servir as minhas coisas, mas quero sujeitar as minhas coisas ao meu conforto. Não quero este papo de "trabalho de mulher" (afinal de contas, não sou melhor ou pior que qualquer homem a pontode me dedicar a trabalhos exclusivos!). Trabalho de mulher para mim significa gestar e amamentar, de resto todos podem dividir o trabalho, sem que haja sobrecarga para ninguém.

Terei um trabalho complicado (advocacia não é fácil, queridos!), não vou criar o hábito de trabalhar o dia todo, chegar em casa e limpar tudo, além de preparar a janta e, quando tiver filhos, ajudar com os temas de casa, dar banho e colocá-los na cama. Isso não é ser exemplar, isso é TORTURA.

O significado de "casamento" para mim é DIVIDIR uma vida juntos, e não deixar todo o trabalho dificil para eu fazer.

Não sou a "mulher clássica", espero que meu futuro marido já tenha entendido isso muito bem. Mas espero que todo homem que leia este texto tenha a consciência que esta figura de mulher é opressiva, torturante, e que amar de verdade significa ajudar a erradicar estes conceitos retrógrados.


Incompreendida (parte 1)


"Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente não lhe aconselharia o cristianismo" C. S. Lewis

Que conselho maravilhoso. Cristianismo também poderia significar algo como "extremamente incompreendido pelas pessoas - perdoado por Deus".

Ontem fui acusada por uma colega de ser preconceituosa por ser crente. Tudo isso porque discutíamos se deve ser permitida a adoção por homossexuais. Minha posição é clara: me preocupo com a criança que, na adolescência, pode sofrer muito com o preconceito dos outros. Não sei exatamente se a criança seria completamente beneficiada com a adoção. No mais, todos sabem que tenho amigos homossexuais e que faço questão de mostrar o amor de Deus. Não vou olhar para eles e gritar "PECADOR!", afinal, o que eu aprendi foi que isso afasta as pessoas - não fizeram comigo e eu não farei com ninguém.

Mas ao mesmo tempo, ela, preconceituosa, me aponta e diz que eu sou assim porque sou crente.

Nesse momento é que eu coloco a mão na cabeça e vejo o tamanho do peso que a palavra "crente" tem hoje em dia. Não há boa fama para crente - sempre há algo errado. A primeira coisa que eu ouço quando não estou bem, feliz ou fazendo a coisa certa é "mas tu não é crente?". E isso dos meus pais que, ao invés de perceber toda as boas coisas que faço, reparam apenas nos pontos ruins.

Se o leitor que chegou neste ponto não é crente, faço uma boa ressalva: não sou perfeita, nem um crente é, não espere que qualquer crente seja perfeito, porque Jesus aind anão aperfeiçoou ninguém. Então, queridos, compreendam que erramos, é verdade - não coloque no crente a responsabilidade de acertar SEMPRE.

Dizer que é crente hoje em dia já faz com que a pessoa faça milhares de pressuposições sobre a pessoa que assim se denomina. E infelizmente temos um monte de exemplos ruins que nos "dão uma mãosinha" - no sentido mais ironico possível. Por isso eu costumo me auto-denominar PROTESTANTE, gosto do termo.

Por isso quero esclarece-los todos que, por algum motivo chegaram aqui: CRENTE TAMBÉM É GENTE!

Descobri o Twitter!

Recentemente descobri o Twitter! Descobri quando vi amigos na internet comentando sobre a existência. Constrangida, fui pesquisar.

Então, fui pesqisar no grande mago na internet, o Google! Encontrei um site , o Twitter.com. Lá fiz meu cadastrinho e, de quebra, importei todos meus contatos do Orkut que tem Twitter.

Utilizando, verifiquei que uns postavam através do Twitterfox. Lá fui eu novamente atrás do significado deste termo! Baixei então para o meu Firefox o pluggin Twitterfox, que vai atualizando os tweets daqueles que estamos "seguindo" (são os contatos) e as respostas que recebemos!

Me encontre por lá agora: http://twitter.com/Laila_Flower

I'm sorry leitores!

Vocês ganharão uma escritora um pouco mais graduada, mas com pouco tempo para escrever.

Finalmente vou voltar a escrever!


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